segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Horário de Verão e o Risco Cardíaco

No último domingo às 00h a população dos estados - Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul adiantaram seus relógios em 1h. 

A ideia inicial do horário de verão era garantir em uma época onde a energia elétrica não existia, que os dias durante determinado período do ano fossem mais iluminados pelo sol. Por muitos anos a medida não foi aceita sendo julgada como inútil. Com o passar dos anos foi observado que em países distantes do equador esta medida seria interessante para economia de energia, diminuindo os gastos em horários de pico por utilizar melhor a luz natural. O Brasil adotou pela primeira vez o horário de verão em 1931.

Em 2008, um estudo sueco analisou um aumento do risco de infarto do miocárdio em 5% da população na semana seguinte ao ajuste do relógio, principalmente nos três primeiros dias. Com o término do horário de verão, foi comprovada também uma diminuição no risco de infarto. As prováveis causas para este fato é a ruptura no ritmo cronobiológio, perda do sono uma hora e os distúrbios do sono resultantes da mudança. 

A Elektro prevê uma queda de 0,5 no consumo de energia elétrica nas 228 cidades da área de concessão em que atua. Deste total, 223 no estado de São Paulo e outras cinco, em Mato Grosso do Sul. 
Essa economia de consumo alcança 21.000 MWh, volume suficiente para atender uma cidade como Limeira, que possui 281.583 habitantes, durante 12 dias, ou a cidade de Mogi Guaçu, vizinha a Mogi Mirim, por 20 dias. No horário de pico, há expectativa de uma redução de 4,6% na demanda de energia.

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